Esclerose lateral amiotrófica (ELA) é uma doença neurológica progressiva que afeta os neurônios motores no cérebro e na medula espinhal. Os neurônios motores são células nervosas que controlam o movimento dos músculos voluntários, como os músculos das pernas, braços, tórax e face.
A ELA é uma doença rara e afeta cerca de 2 em cada 100.000 pessoas em todo o mundo.
Embora a causa exata da ELA ainda seja desconhecida, fatores genéticos e ambientais podem desempenhar um papel no seu desenvolvimento.
Na ELA, os neurônios motores começam a degenerar e morrer, resultando em fraqueza muscular e atrofia. Isso pode levar a dificuldades para falar, engolir, respirar e realizar atividades cotidianas.
A maioria dos pacientes com ELA morre de falência respiratória dentro de três a cinco anos após o início dos sintomas.
Os sintomas iniciais da ELA podem ser leves e incluem fraqueza muscular, espasmos musculares e cãibras. À medida que a doença progride, a fraqueza muscular se espalha para outras partes do corpo e pode afetar a fala, a respiração e a deglutição.
A ELA não tem cura, mas existem tratamentos que podem ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Medicamentos:
Riluzol: Riluzol é um medicamento utilizado para tratar a esclerose lateral amiotrófica. Atua reduzindo a liberação de glutamato, um neurotransmissor que pode ser tóxico para as células nervosas, e também pode ter propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. O medicamento é administrado por via oral e é geralmente prescrito para retardar a progressão da ELA e prolongar a vida útil dos pacientes. No entanto, é importante notar que o riluzol não é uma cura para a ELA e pode ter efeitos colaterais significativos em alguns pacientes. O uso deste medicamento deve ser sempre acompanhado por um médico especialista.
Outros medicamentos podem ser prescritos para ajudar a aliviar sintomas como espasticidade, salivação excessiva, insônia e depressão.
Terapia Física: A terapia física pode ajudar a manter a força muscular, melhorar a mobilidade e reduzir a rigidez. Os fisioterapeutas podem ensinar exercícios que ajudam a manter a amplitude de movimento e a coordenação.
Terapia Ocupacional: A terapia ocupacional pode ajudar a manter a independência em atividades diárias e a maximizar a qualidade de vida.
Fonoaudiologia: A fonoaudiologia pode ajudar a manter a capacidade de falar, comer e engolir.
Suporte Respiratório: À medida que a doença progride, os pacientes podem precisar de ajuda para respirar. A ventilação mecânica pode ajudar a manter a oxigenação adequada e a evitar a fadiga respiratória
O diagnóstico de ELA é baseado em uma combinação de sintomas, exame neurológico, testes de diagnóstico, como eletroneuromiografia (ENMG), e exclusão de outras doenças com sintomas semelhantes.
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